Minha primeira dieta para emagrecer foi aos 7 anos.
Eu era uma criança gordinha para minha idade e altura, porque era comilona, mas
também porque era inchada do uso de corticoides para cortar minhas alergias
respiratórias.
Depois desta primeira dieta, sempre controlei minha
alimentação. Mas, por um motivo ou outro, acabei engordando em fases da vida, e
tendo que fazer regime para emagrecer de novo. Desde então, já fiz muitos
regimes para emagrecer, e tive aprendizados importantes. Ainda sigo na luta
pelo equilíbrio alimentar e de peso (isso é uma constante, porque meu
metabolismo é preguiçoso, coitado), mas busco levar estes aprendizados (alguns
óbvios, outros nem tanto) comigo sempre. Compartilho com vocês:
#1: Alimentação equilibrada e saudável influencia
mais na perda de peso do que a prática de exercícios físicos. Sim, de nada
adianta gastar 800 calorias nas aulas de zumba e spinning, se ao voltar pra
casa, em uma sentada, você come um hambúrguer tomando refrigerante, e depois
come um brigadeiro. Ou algo mais leve – se você durante o dia se permite comer
"besteirinhas" como bolachinhas recheadas, amendoim, uma bolinha de
sorvete, etc. Você não vai emagrecer.
#2: Mesmo sendo a alimentação correta o principal
fator para o emagrecimento, praticar exercícios físicos é fundamental. Qual a
novidade aqui? A questão da regularidade e afinco ao realizar a atividade
física. Frequência nas atividades, e empenho, fazem toda a diferença; de nada
adianta ir para a aula de spinning e amolecer diante dos desafios. Dentro do
seu limite, você tem que encarar o que vier, e suar, suar mesmo!
#3: Um diário alimentar faz toda a diferença. Já
escrevi um diário, mas hoje gosto muito do My Fitness Pal (fiz um vídeo tutorial
sobre esse aplicativo, acesse aqui). Esse aplicativo lhe ajuda a anotar toda a
sua alimentação, e você pode estabelecer uma meta calórica. Baseando-se nela, o
aplicativo traça gráficos e projeções para seu emagrecimento. Ter um diário faz
toda a diferença, porque você realmente vê o que consumiu no dia. Muitas vezes
nos sabotamos com lanchinhos que consideramos inofensivos, mas que fazem a
balança estagnar (bolachinhas doces, salgadinhos, refrigerantes, sobremesas).
#4: Perder peso não significa perder gordura. Todos
queremos perder gordura quando desejamos emagrecer, certo? Pois bem. Se você
decide fazer um regime alimentar radical e reduz a sua alimentação a alface e
água (eu já fiz isso, há muito tempo), você vai perder músculos, e não gordura.
O corpo armazena gordura quando se vê diante de uma privação alimentar, para
manter você vivo, e aí consome os músculos. Resultado: você fica fraco,
flácido, não perde a gordura, e passa a gastar menos calorias (porque são os
músculos que gastam nossas calorias), reduzindo seu metabolismo, e tendo ainda
maior dificuldade de emagrecer depois. Tudo errado! Então, se ligue no próximo
item!
#5: Para perder gordura e manter o metabolismo
ativo, se alimente de 3 em 3 horas. Café da manhã, almoço e jantar permanecem,
e entre estas refeições, faça lanchinhos leves e saudáveis – 1 fruta, ou 1
iogurte, ou 1 fatia de queijo branco, ou 2 torradas, enfim. É importante
mostrar para seu corpo que você está fornecendo menos calorias, mas que não
está privando o organismo. Assim, o organismo entende o recado, e passa a
queimar gordura.
#6: A perda de peso é rápida, mas a manutenção do
peso é para a vida inteira. Está aí uma verdade. Perdeu a gordura que desejava?
Pois trate de honrar a conquista, e não voltar para a alimentação incorreta que
tinha antes de emagrecer. Para todo esforço, uma recompensa. E, para toda
conquista, sua manutenção.
Estes são meus principais aprendizados – mas não
sou especialista em nutrição, nem médica! Por isso, procure sempre seu nutricionista
e seu médico, cuide de sua alimentação, e pratique exercícios físicos dentro do
seu limite, para se manter saudável!
O importante é se amar, e se cuidar! Até mais! ; )