Já começo aqui dando minha posição clara sobre Os Guardiões da Galáxia, a
mais nova estreia cinematográfica da Marvel em parceria com a Disney, recém chegada ao Brasil neste
final de semana. O filme é bom, bom demais. Já assisti duas vezes neste
tempinho curto desde a estreia, justamente porque queria absorver ao máximo os
detalhes de um filme tão criativo. É, e quero ver a terceira. E, sim, é de ficção científica, é de
quadrinhos, e é dos bons. Eu explico por que!
Antes, um resumo do enredo. O Senhor das Estrelas, ou Peter Quill (o bonitão Chris Pratt),
é abduzido da Terra ainda criança, e na vida adulta, se torna saqueador. Ao
roubar uma esfera para revendê-la no mercado negro, se envolve com um grupo de
personagens de outros sistemas e planetas, também interessados no valor do
objeto: a perigosa Gamora (Zoe Saldana), a árvore humanóide Groot (dublagem de
Vin Diesel), o fofo guaxinim geneticamente modificado Rocket (voz de Bradley
Cooper), e o amargurado Drax (Dave Bautista). Ao descobrirem que a esfera contém um poder
que pode dominar o universo, o grupo inusitado se une contra o vilão Ronan (Lee
Pace) para impedi-lo de roubar o objeto, e assim, garantir a segurança das galáxias.
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Ataque de fofura com esse guaxinim exxxperto! |
A direção de James Gunn surpreende pelos ganchos de
roteiro que prendem a atenção mesmo em momentos inesperados, com pitadas de
drama, comédia, ação, e personagens pra lá de cativantes. A fotografia tem
nitidamente o estilo dos quadrinhos, com cores fortes e tomadas grandiosas. Eu ri muito,
e confesso que chorei (tá, eu sou uma manteiga derretida) em alguns momentos. Também
tive ataques de fofura pelo guaxinim Rocket (mesmo ranzinza e com jeito
marrento é totalmente fofo) e pela árvore humanoide Groot, assim como quis
dançar com a trilha sonora, e fiquei presa ao suspense dos momentos de clímax. E notei reações parecidas no cinema todo, nas duas vezes em que assisti ao filme.
Sabe aquele clima bom que você sente quando todo mundo está curtindo? Tem até um pouco de romance! Tudo isso sem tornar o filme uma salada confusa. Embora exista uma pitadinha da inocência infantil, na pegada Disney. Mas sabe que isso encanta?
A trilha sonora leve e dançante no estilo anos 70 conquista
já na cena inicial, e quebra o paradigma de cenas típicas como as de ação, levando
a gente no balanço até os últimos minutos. É pra dar vontade de dançar, mesmo. Tem
de Hooked on a Feeling, do Blue Sweed, a Cherry Bomb, das Runaways, passando
por Escape (The Piña Colada Song), de Rupert Holmes.
É de prender a atenção do início ao fim, no melhor estilo de um Blockbuster, a ponto de
a gente se ver torcendo no final pra ter o segundo filme. Super recomendo! E não falo mais, pra não
estragar. ; )
Pra ver o trailer, clique aqui.
E aí, ficaram a fim de ver? E quem já assistiu, o que achou? Me contem!