E aí, pessoal?!
O tema de hoje é cinema mais
uma vez, porque uma de minhas paixões! A sétima arte é das mais inclusivas e
tocantes, e, no meu caso, viciantes, por isso fico realmente muito feliz em ter
esse espaço no blog para falar sobre isso.
E bora falar do filme tema desta postagem! Que por
sinal escolhi para falar sobre porque se trata de um excelente filme. Fiquei
triste ao ver poucas opções de horários nas salas de cinema, e ver a própria
sala quase vazia quando fui assistir. Trash – A Esperança Vem do Lixo
é um filme da Universal Pictures baseado no livro de Andy Mulligan e dirigido
por Stephen Daldry (também diretor dos filmes de drama As Horas e Billy Elliot),
mas com elenco quase inteiramente brasileiro, trilha sonora idem (alô, funk carioca), trazendo o Rio de Janeiro como palco.
O filme traz grandes nomes como a atriz americana Rooney Mara (Os
Homens Que Não Amavam As Mulheres), e o brazuca que adoro Wagner Moura, além do
Selton Mello. Mas quem rouba a cena é o trio de
adolescentes que moram em favelas na vida real, e que interpretaram
seus papéis perfeitamente, na medida certa. Os três queridos fizeram o filme
brilhar são Rickson Tevez, morador da favela da Rocinha, Gabriel Weinstein, da
Cidade de Deus, e Eduardo Luís, de Inhaúma.
Rato, Raphael e Gardo |
O enredo traz ação com sabor brasileiro, suspense
policial, política, corrupção e drama. A mistura dá certo! O lado humano da história traz beleza e sustenta o fôlego nas
cenas de ação. A história tem início quando José Clemente (Wagner Moura) foge
da polícia e joga sua carteira num caminhão de lixo. Então o adolescente
Raphael encontra a carteira no lixão em que trabalha, e fica desconfiado com o
que encontra, além de dinheiro - uma chave e alguns papéis com anotações. E aí
com a ajuda dos amigos Gardo (que figura esse menino,
adorei ambos, o ator e o personagem!) e Rato, Raphael luta pelo que
considera "ser o certo a fazer", enfrentando
risco de vida e ficando contra a polícia, figura antagonista do filme
representada por Selton Mello. Raphael, Gardo e Rato se apoiam o tempo todo em sua amizade e na fé em Deus, que é claramente a única força que
os faz continuar a lutar, numa vida sem pais, sem casa e sem Norte.
Essa moral da história - buscar fazer o que é certo e ter fé verdadeira mesmo diante de um mundo triste,
feio e injusto - é o que faz do filme uma obra linda e que vale (muito!) a ida ao cinema.
A esperança vem do lixo? Não. A
esperança está dentro do peito e da mente, e pode mover céus e terras, se
continuarmos acreditando. Eu acredito!
Assistam ao filme! Até a próxima, beijo! ; )